sábado, 26 de dezembro de 2009

Eu não sei viver de quimera. Não me julgue - por enquanto. Dê-me suas certezas, que dar-te-ei as minhas.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Planejando.

Estava lendo um outro blog e adorei um post que li. Falava sobre os planos para o futuro de uma garota. Lembrei que também tenho um blog - que quase ninguém sabe que eu tenho (melhor assim) -, e que posso falar sobre os planos para o meu futuro. Mas não quero falar da parte profissional, quero falar sobre o futuro à dois, futuro pessoal - como no outro blog. Reparei que os sonhos dela eram muito parecidos com os meus. Imagino ser o futuro que toda garota sonha. Não que toda garota seja igual, mas no fim a emoção fala mais alto que a razão. Um grande exemplo disso sou eu.
Há pouco tempo eu não me imaginava casada. Sempre quis três filhos, mas não um marido. Nada contra maridos, mas sempre fui desprendida demais, livre demais. Não gostaria de um homem me acorrentando e me dizendo como criar meus filhos, como cuidar da minha casa. Se eu pensava que iria ter essa visão para sempre, doce ilusão. Eu mudei. Não penso mais assim - e como é difícil para eu reconhecer isso.
Lendo o post que me referi no primeiro parágrafo e somando isso ao fato deu me encontrar apaixonada, não pude pensar em outra coisa: como quero envelhecer ao lado de um homem. Mas não qualquer homem. Um homem imperfeito, mas que me escute e me entenda. Que seja inteligente e nunca deixe de ser interessante. Que cresça comigo, que se renove comigo, que viva feliz. Que leve a família acima de tudo, do trabalho, dos amigos. Que me respeite, que respeite nossa família.
Quero, sim, uma família completa; com pai, mãe e os meus três filhos. Uma casa confortável, um jardim bonito, o nosso refúgio do mundo. Envelhecer feliz, aproveitar cada segundo com as pessoas que julgo importantes na minha vida. Quero ter uma caminhada feliz, e como dizem por aí: "ninguém consegue ser feliz sozinho". Por tanto, cheguei a tal conclusão: sou como toda garota normal. Sonho com meu príncipe encantado - que não é encantado nos meus sonhos, mas é meu. Isso já me basta, por enquanto.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sobre nada.

Não quero escrever. Faz muito tempo que não escrevo. Acredito que nem sei mais como se faz. Expor meus sentimentos, minhas vivências, experiências... Não consigo mais. Não é como andar de bicicleta, também faz muito tempo que não ando de bicicleta. Aliás, faz muito tempo que eu não vivo. Encontrei algo que me faça escrever: minha não vida.
Hoje, quando voltava da faculdade, encontrei um velho amigo - e nem sei mais se ainda é um amigo. Dissemos um pro outro como estávamos com saudade, como nossa adolescência foi ótima e como sentimos falta das tardes sem nada para fazer. Combinamos de reunir nossa antiga turma. Penso que nunca mais nos reuniremos.
Não me levem a mal, eu tenho um apreço muito grande por esse velho amigo e por todos amigos que já estiveram em minha vida. Mas cada um de nós tomou um rumo. Cada um seguiu sua vida. E eu continuo com a minha não vida. Sem tempo pros velhos amigos. Centrada no 'o que vai ser da minha vida' ao invés do 'o que é a minha vida'.
Entendam, antes, que minha não vida não é ruim. Tenho tudo o que preciso. O que falta é algo inexplicável para mim. Talvez me falte o que vivi e quero viver de novo, ou o que não vivi e anseio para viver. Ainda não sei. Mas não tem tanta importância assim, é só uma não vida mesmo.
Melancólico, não? Talvez. Em alguns momentos da minha não vida, há espaço para bons momentos. Um sorriso aqui, um olhar ali, brincar um pouco no parquinho com as crianças, um beijo, um alguém novo, um alguém velho, um encontro inesperado com um velho amigo...
P.S.: Essa noite, fiz um caminho de volta da faculdade diferente do que costumo fazer, e recusei uma carona de um outro amigo. Seria o destino me convidando para uma reunião com antigos amigos? Não sei.